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PRECONCEITO DA MÍDIA E A CAPILARIDADE DOS MAIORES CLUBES
27/04/2022 12:23 em Notícia

O site https://www.ultimadivisao.com.br/ publicou no dia 23/04/22, através do seu repórter Luiz Felipe Nascimento, uma matéria muito interessante que relata a dificuldade dos clubes de menores investimentos em ter somente as divisões inferiores como realidade.

O título desta matéria, fala das mídias consideradas "amadoras" e menciona a importância da WEB RÁDIO JOVEM OLARIA.   

 

O Brasil, é extremamente comum (sobretudo em estados com grandes territórios, como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará, Goias e Ceará) a mídia das mais destaque aos clubes das respectivas capitais do que aos times do interior. Até porque as capitais são as maiores e mais populosas cidades destes estados - com exceção de Santa Catarina, cuja a cidade mais populosa é Joinville.

Só que nestes estados citados, mesmo que os times estejam na Série D, a mídia local dá muito destaque. Isso não acontece no Rio de Janeiro.

Por ter sido capital do Brasil por quase 200 anos, o Rio sempre teve muito destaque, e os quatro grandes clubes cariocas arregimentaram grandes torcidas pelo Brasil ao longo dos anos, especialmente com o rádio. Mesmo em cidades com clubes bem representativos, como Volta Redonda, Nova Friburgo, Cabo Frio e Campos dos Goytacazes, os times locais não são tão fortes como se vê em cidades como Campinas (SP) ou Caxias do Sul (RS).

Isso acontece pelo fato de os times pequenos do estado do Rio serem tratados como uma espécie de “segundo time” de botafoguenses, flamenguistas, tricolores e vascaínos. Curiosamente, o Rio de Janeiro é a cidade com mais times profissionais do Brasil: 25. Muito deste número se deve à cultura dos clubes de bairro, que sofrem do mesmo mal dos times do interior do estado.

E isso tudo se reflete na mídia. Na década de 1980, existiram narradores especializados em cobrir times pequenos e de subúrbio. Em 1983, a Rede Globo já chegou a transmitir ao vivo um América x Bangu com narração de Galvão Bueno.

Porém, com o passar dos anos, a mídia acabou se direcionando com maior foco aos quatro grandes. Os times pequenos possuem apenas notinhas de rodapé nos grandes jornais cariocas. Neste caso, vale destacar, o cenário não é muito diferente do que se vê em outros estados.

Felizmente, a Internet é democrática, e graças à ela temos vários trabalhos dedicados a cobrir estes times de menor porte. Caso do extinto FutRio, da também extinta Rádio Super Torcida e dos sites Cariocado, Soccer Sports Rio (ex-FutShow), SEN (Sports Entreitanment Network) e Furando a Rede (que também produz vídeos), além das web rádios Jovem Carioca, Jovem Olaria (formada por gente ligada ao Olaria Atlético Clube) e Piabanha, de Petrópolis.

No entanto, todos estes trabalhos são praticamente amadores. Embora existam ótimos profissionais com registro que fazem este trabalho, a falta de patrocínio é um grande impeditivo. Foi por razões financeiras que a Rádio Super Torcida fechou as portas em 2021. E este preconceito da imprensa, aliado com o sentimento de “segundo time” acaba refletindo nos times de menor porte.

Matéria completa: https://www.ultimadivisao.com.br/por-que-os-times-de-menor-investimento-do-rj-nao-evoluem-no-cenario-nacional/

Fonte: www.ultimadivisao.com.br

          

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